Há duas semanas, no domingo 4 de maio, mais um país centro-americano foi às urnas, questão que foi tema de post anterior neste blog, do nosso colaborador argentino, Esteban de Gori. Panamá elegeu desta vez Juan Varela para presidente, numa eleição que surpreendeu pela derrota do candidato à reeleição, Ricardo Martinelli.
O que esperar do novo presidente? É a chance de um novo recomeço, distante da receita neoliberal, neste país da América Central? O analista Sérgio Rodriguéz Gelfstein, do blog Con Nuestra América, grande fonte de informação dos nossos parceiros da UNA, na Costa Rica, faz um breve e importante retrospecto da históriapolítica recente do Panamá que nos ajuda a compreender esse país no seu texto: “Panamá, un nuevo comienzo?” : El último lustro ha significado una regresión sin igual en la historia de país istmeño. Martinelli ha gobernado al margen de la Constitución produciendo un deterioro institucional tal que este se transformó en elemento común de los variados partidos de oposición que se propusieron derrotar a quien consideraban se había salido de toda norma.
Marcos A. Gandásegui, outro coloborador do website costarriquenho, também analisa as eleições sobre o Panamá no seu artigo “Panamá: el voto popular garantizó el triunfo conservador” celebrando a derrota de Martinelli e demonstrando reticência com a chegada de Varela ao Executivo: Los 1.25 millones de votantes que derrotaron a Martinelli seguirán su rutina diaria para sobrevivir en un país cuya clase gobernante concentra cada vez más riqueza a expensas de los trabajadores. La única noticia positiva producto de los comicios – además de la derrota de Martinelli – es la confirmación que en Panamá existe un pueblo sabio.